Como eu nunca havia estado em Milão e o Endrich não se lembrava de nada de quando morou aqui, optamos por 2 hotéis diferentes: um que estava incluso no nosso pacote viagem e outro que encontramos pela internet, com menos estrelas e mais barato, mas o mais próximo possível do centro, porque não tínhamos noção nenhuma da dimensão da cidade.
Além disso, contratamos também um serviço de transfer, do aeroporto ao hotel porque a distância do aeroporto Milão Malpensa é de 50 km do centro da cidade. E mal sabámos o quanto o transfer seria importante, principalmente para o motorista para nos ajudar no aeroporto...
Quando chegamos à Milão, depois de um vôo super conturbado ( a TAM cancelou o nosso vôo original, só nos avisou no check in, queriam que nós dormíssemos no aeroporto de guarulhos para pegar um vôo no dia seguinte, e depois de muito bate boca, conseguimos embarcar num vôo de outra companhia aérea com 3 escalas e parada em amsterdã), nossas malas chegaram na esteira destruídas.
Começou ali a nossa via sacra. Andamos pelo aeroporto por mais de duas horas na tentativa de encontrar alguém que pudesse resolver nosso problema e, depois da grande ajuda do motorista do transfer, conseguimos fazer uma espécie de boletim de ocorrência para que fôssemos ressarcidos no futuro. O que aliás não aconteceu.
É importante voltar um pouquinho e contar que foi na escala em Amsterdã que fizemos a entrevista com a imigração. Como o Endrich tem o passaporte italiano ficamos em filas separadas, a minha era a de estrangeiros e a dele para cidadãos da União Européia.
O que me deixou bastante preocupada, porque o Endrich não falava inglês e eu não queria ser barrada...Mas a minha fila andou primeiro e quando eu disse que era casada com um cidadão italiano, pediram que eu o chamasse, assim fizemos a entrevista juntos, eu traduzindo para o oficial e para o Endrich o que um ou outro diziam. No fim das perguntas ele pediu nossos passaportes, deu uma olhada e devolveu...SEM CARIMBO! E nós, que estávamos super nervosos, só percebemos esse detalhe quando já era tarde demais...
Saímos do aeroporto aproximadamente às 4 e meia da tarde e chegamos ao hotel San Guido quase uma hora depois, mortos de cansaço, onde um recepcionista super gentil nos atendeu de maneira muito simpática.
Depois de entrar no quarto, tomar um banho e dormir até de noite, saímos para jantar pela primeira vez em solo europeu, e quando entendi gnocchi no cardápio não pensei duas vezes!
No dia segiunte conversamos com mais calma com o recepcionista e ele nos avisou que deveríamos ir na Questura em até 8 dias para darmos entrada no país.
Fomos no sexto dia e depois de explicar o que precisávamos no guichê me disseram que eu não precisava fazer nada, pois já era casada com um cidadão italiano...
Assim fiquei tranquila, durante uma semana andamos pelas universidades, pelos pontos turísticos, enfim, tivemos dias de turistas, até porque esperávamos respostas dos proprietários de alguns apartamentos que havíamos entrado em contato.
Uma semana depois de chegarmos à cidade mudamos de hotel, onde a verdadeira história começa...
Um comentário:
Saber de vcs e suas Venturas é o máximo!! bjos e saudades
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