Agora que tudo passou, vamos às muitas novidades:
Agora vou voltar ao blog com tudo...E como nada pode ser separado vou continuar postando meus versinhos, meus poemas e minha imagens...
Mas ando sentindo a necessidade de contar um pouco sobre minha vida aqui em Milão...
Viemos há 4 meses pensando em mudar de vida, como tanta gente que conheço que sonha com uma vida melhor fora do nosso país.
Depois de formados na faculdade eu e o Endrich, meu marido, resolvemos que era hora de alçar novo vôos e sair de Curitiba rumo à Milão, já que ele havia morado aqui e sempre teve o sonho de voltar e eu que nunca tinha vindo mas sempre quis conhecer.
Começamos a nossa via sacra com o Endrich fazendo a inscrição dele na Anágrafe, no Consulado Italiano em Curitiba, pois como ele tem dupla cidadania, deve informar à eles mudanças de estado civil e endereço, coisa que ainda não tinha feito.
Isso pronto, decidimo que seria interessante tentar uma bolsa de pós graduação no futuro e por isso começamos a peregrinação para traduzir toda a nossa documentação escolar. Do primário à universidade, tivemos que levar tudo em vias originais para um tradutor juramentado indicado pelo consulado, que cobrou 47 reais por página traduzida. Lembrando que no caso da universidade, tivemos que levar o diploma, o histórico de todo o curso e as ementas de todas as matérias, mas nesse caso eles só traduzem a capa que deve conter o nome do aluno, do curso, da universidade e a numeração de páginas que dizem respeito às ementas.
Depois de 3 meses e tudo traduzido começamos a pensar na ida para Milão.
Já tínhamos economizado por 2 anos para isso e viemos com reserva de hotel feitas para 15 dias, passagens de ida e volta (que mesmo para quem tem a cidadania compensa mais pois é mais barato que comprar só a de ida) e o seguro viagem para mim com duração de 3 meses, que aliás é obrigatório para quem como no meu caso viaja para a Europa como turista.
O Endrich voltou ao Consulado 15 dias antes da nossa viagem para pedir o visto no passaporte italiano dele e para perguntarmos como eu deveria proceder, já que éramos casados. E me informaram que eu deveria chegar à Milão e ir na Questura em até 8 dias para avisar que eu estava no país.
Com isso me senti tranquila e segura, pois aparentemente o processo era simples justamente por ser casada com um cidadão italiano.
Já havíamos visto vários apartamentos e zonas para se morar aqui na cidade e fizemos contatos com alguns proprietários e agências imobiliária, sabíamos que quando chegássamos seria fácil de alugar um apartamento.
No próximo post conto como foi nossa chegada em Milão e o que nos aconteceu nos primeiros meses...
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