Como eu disse esse era um blog onde eu ia postar muitas coisas, inclusive poesias...Às vezes eu fico escrevendo no meio da aula, inspirada pelo que os professores dizem...Essa saiu na aula do Salatiel:
Mais uma vez me vejo sozinha.
Gostaria de poder dizer que está tudo bem
Mas a verdade é que nada está bem
Pois no final de tudo eu não posso contar a ninguém.
A tecnologia tira o mundo de mim
E me joga na frente de uma tela de pc.
Na verdade isso não é como deveria ser
Porque você descobre que não é isso que deseja para o seu fim.
Nos tornamos escravos de ninguém.
Ninguém tem dono, nem cheiro, nem seio.
Qual era mesmo o perfume do seu cabelo?
O gosto da sua boca lembrava o gosto de quê?
Se eu conversar com alguém no msn,
Se alguém adicionar meu perfil no orkut,
O meu amor seria mais ou menos perene?
Isso fará com que você me escute?
Vou personalizar minha interface.
Mas não queria que por isso você me notasse.
Quero ainda ser reconhecida por quem eu sou...
E não que você me conhecesse apenas pelo seu monitor...
Até o próximo post...
7 comentários:
Caramba menina, adorei!!!
Pois é, nos tornamos escravos dessa máquina que nós mesmo criamos, estranho isso, não é???
O limite não foi dado (ainda) e estamos nos tornando seres interconectados, deixamos, cada vez mais em segundo plano, o lado tátil da coisa.
Será que esse processo todo vai tornar o mundo melhor?
Todos nos achamos grandes poeteiros, mas é preciso ter coragem para submeter nossos textos à crítica. Todo talento que não é exteriorizado definha e morre. Por isso, é melhor nos arriscarmos a cultivarmos frustrações ("ah, se eu tivesse tido oportunidade, seria um grande músico"). Obrigado por compartilhar conosco, Xuxu!
Show de bola Xuxu ! As vezes me vejo viajando nas aulas do Salatiel..Mas as semelhanças param por ai.. Agora toda vez que perceber vc em alfa, vou colar e ler em primeira mão.. beijos e parabéns.
Você disse tudo Xuxu, mandou bem mesmo!!!
oi Xuxu......guy
Noossaa XuXu sem palavras demais temos uma poeta na sala haahahha.Mas é como a Mayumi disse somos escravos da máquina que criamos e é estranho mesmo.
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